domingo, 2 de junho de 2013

Reflexão Final :)

Após ter concluído todas as tarefas da unidade curricular, Médias Digitais em Educação, posso dizer que esta foi bastante útil para a minha aprendizagem, não só porque me deu a conhecer novas ferramentas para o meu futuro como também me permitiu melhorar os meus conhecimentos sobre algumas.
Acho que este tipo de unidade curricular é sem dúvida fundamental e uma mais valia no nosso currículo, pois como futuras especialistas em educação todas estas ferramentas nos podem ser úteis para desenvolver trabalhos e projetos.
A partir deste momento, fiquei com conhecimentos base que poderei explorar mais tarde.
Tenho pena que devido ao tempo não tenham sido exploradas mais ferramentas mais num balanço global, esta foi uma unidade curricular bastante positiva! :)


O meu Wiki

Para este unidade curricular também nos foi solicitado que realizássemos um Wiki. Um Wiki é uma coleção de muitas páginas interligadas e cada uma delas pode ser visitada e editada por qualquer pessoa. O que torna bastante prático, a reedição e futuras visitas. Pode-se editar esta página, clicando no separador no início da página (ou no link do fim da página, dependendo do modelo que estiver usando).




Para o nosso Wiki, utlizámos a ferramente WikiSpace, este é um espaço gartuito onde se pode criar páginas de um tema em particular. Os usuários podem criar os seus wikis facilmente. 

Existem três modalidades para um wikispace:
Public (qualquer um pode editar)
- Protected (Apenas membros registrados de determinado wikispace podem editar)
- Fully private (Somente membros registrados do wikispace podem visualizá-lo; é um serviço pago).

Deixo aqui o link do meu wiki: http://andaso.wikispaces.com/home 

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Real e Virtual

Sayeg (2001) começa por refletir o papel importante que a escrita tem, “a escrita é uma tecnologia, que teve grande impacto nas formas de organização social, bem como na capacidade que conferiu às pessoas para organizar o pensamento, inclusive o pensamento a respeito dos sentimentos”. A escrita teve um papel chave na formação da cultura moderna, ao permitir a expressão da experiência individual e consequentemente, de múltiplas experiências individuais, multiplicidade essa que portanto não é nova, mas será aumentada na comunicação mediada pelo computador.
A autora aborda a Revolução da Tecnologia da Informação, no meio da qual estamos hoje e diz que uma forma de paradoxo intrigante hoje em dia é o diário online. Na cultura letrada anterior, o diário podia até ter aspetos públicos (podiam vir a ser publicados, um dia); mas não eram criados com a intenção de comunicar-se com o público, e sim, como uma forma de cultivo da interioridade, da vivência emocional no ambiente e nas relações privadas. O diário online é paradoxal, porque envolve a introspecção realizada num ambiente totalmente escancarado, público, que é a Internet. No entanto, talvez exista aí uma certa ilusão. A leitura e escrita no seu computador começa a refletir uma mistura do público e do privado; do "interior" (íntimo, privado) com o "exterior" (público, aberto, aparente, apresentável).
À primeira vista, os relatos descritos no diário online são pouco ficcionais, são de fato um escancaramento da "verdadeira" pessoa. No entanto, parece que o que está acontecendo é o seguinte. A "verdadeira" pessoa torna-se um personagem para consumo das massas.

Na minha opinião o uso dos diários online trazem na sua maior vantagens pois ajudam às pessoas que têm mas dificuldade de se expressarem, ajuda a comunicar os seus sentimentos e as suas opiniões. O que acontece é que muitas vezes, os mais jovens esquecem-se de um fator importante que é a privacidade, quando uma pessoa publica num diário online têm de ter em consideração que pode estar a ser visto pelo mundo inteiro, e muitas vezes certos detalhes sobre a vida dessa pessoa podem prejudicá-lo, fazendo com que pessoas menos bem intencionadas se aproximem, por isso sou a favor mas sempre com algum cuidado pois como diz a autora         “o real não depende de nós, o virtual depende de nós”.


Sayeg,M,E.(2001).Interação no Cyberespaço:Real ou Vitual?. Revista Tesseract, edição 5,1-15.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Sherry Turkle: Connected, but alone?


Como jovem que usa as redes sociais, o visionamento deste vídeo fez-me refletir acerca do valor das mesmas. A psicóloga assume que ela própria é muitas vezes dominada pelo uso das mesmas e apesar dos muitos benefícios que as mesmas têm, o que ela faz enaltecer neste vídeo é o isolamento que as mesmas provocam.
Relativamente aos dispositivos a mesma afirma que eles não mudam o que fazemos, mas sim eles mudam quem somos. Hoje em dia quase ninguém consegue passar sem o seu telemóvel, nos países mais desenvolvidos é muito difícil ficar-se desconectado das redes sociais, a psicólogo prova que as pessoas mandam mensagens e vão ao facebook até em ocasiões importantes como reuniões,  palestras e até em funerais.
O que realmente é triste e o que me faz refletir sobre esta problemática, é que os jovens hoje em dia cada vez menos contactam cara a cara. Mesmo quando se encontram este passam o tempo quase todo agarrados aos seus dispositivos.


Este aspecto não faz com que hajam problemas em relacionarmos-nos com os outros, mas principalmente problemas em relacionar-mos com nós próprios.
Cada vez mais as pessoas têm tendência a esconder-se umas das outras, tentam evitar ter uma conversa frente a frente, e isto tem muito a ver com o auto-controlo, as pessoas têm medo de perder o controlo e  não conseguirem controlar o que vão dizer.
Na minha opinião, o uso excessivo não só traz consequências negativas para a comunicação oral bem com na para a escrita, as pessoas nas redes sociais escrevem de uma maneira mais abreviada e mais desleixada, o que traz consequências “vícios” negativos quando se quer escrever algo mais formal.

Este vídeo teve bastante impacto na minha opinião, pois ainda não tinha pensado que ao contrário do que parece à primeira vista, a socialização está a ficar para traz, isto graças ao facto de as pessoas se tarem a esconder nas redes sociais.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Web 2.0

Podemos considerar que a web 1.0, como a definimos hoje, constituiu a primeira geração da plataforma e é caracterizada por sites com aparência bastante rudimentar, se comparados com os sites da atualidade.
Com o avançar dos anos, Tim O’Reilly e uma equipa de estudiosos criaram uma convenção para discutir o assunto, a que foi chamado “Web 2.0 Conference”. A partir daí o termo espalhou-se e é usado até hoje para definir a segunda fase da Web, onde os sites se tornam melhores à medida que os usuários participam e colaboram.
Mais que uma mudança a nível tecnológico, o advento da Web 2.0 foi uma mudança de paradigma, que procurava como ponto primordial enriquecer a experiência do usuário através de novas tecnologias e colocá-lo como ator principal, gerando conteúdo e tenso controle sobre ele.


Relativamente à sua influência na educação, as inúmeras ferramentas da Web 2.0 (blogger, youtube, wiki, entre outras) têm sido cada vez mais utilizadas no processo de ensino/aprendizagem, tanto no apoio aos estudantes, como na organização das próprias disciplinas, facilitando a investigação e o trabalho colaborativo. A motivação é um dos fatores que contribui para a utilização de tais ferramentas na aprendizagem.
Tim O’ Reilly diz que a regra mais importante na Web 2.0 “é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência colectiva”.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

As características dos meios de aprendizagem interactiva online

Fahy, P.(2008) – “As Características dos Meios de Aprendizagem Interactiva Online”.Athabasca University Press. Tradução de Maria Francisco, Paulo Sopa, Catarina Oliveira, Liliana Vidal, Maria Clara Pereira (2011).

 O autor descreve as tecnologias usadas para superar a distância da aprendizagem feita online. Afirma que a aprendizagem online é um instrumento de cooperação, colaboração, e comunicação. Segundo Fahy (2008) as tecnologias digitais permitem o ensino, a estrutura, a formação e tecnologia de apoio, orientação para novos papéis, processos, a interacção (diálogo) entre o professor e outros. O autor também conclui que os educadores à distância devem acompanhar as tendências tecnológicas na sociedade, uma vez que essas tendências tendem a surgir rapidamente na sala de aula (virtual). Essencialmente este capítulo procura fornecer uma avaliação equilibrada dos meios de ensino e aprendizagem à distância. É baseado no pressuposto de que nenhum meio, ainda que tecnologicamente bem desenvolvido, é, de facto, apropriado para todas as audiências estudantis e para todos os contextos de aprendizagem. A tarefa dos profissionais e o objectivo deste capítulo é compreender melhor as implicações e limitações das tecnologias, acompanhando a sua disponibilidade para uso no ensino e aprendizagem online à medida que elas mudam e se desenvolvem.
O autor apresenta os Media e Modos de Aprendizagem, revela que apesar de suas diferenças, o ensino online e a aprendizagem por media têm em comum a capacidade de trazer os alunos em tempo útil no contacto com os seus tutores, o conteúdo, e os seus pares, reduzindo a distância transaccional. “Embora semelhantes em produzir estes resultados, as diferenças em como as diversas tecnologias realizam os seus efeitos têm importantes implicações para a prática de ensino online” (Fahy, 2008). Todas as tecnologias são potenciadoras da aprendizagem online e todas apresentam pontos forte e pontos fortes.

Impressão e texto 
De acordo com o autor, esta tecnologia é a mais omnipresente do que a impressão e mais familiar, pois o texto está praticamente em todo o lado, nas mais diversas formas. A impressão fez parte do primeiro mecanismo do ensino, o livro. Esta também era o meio dominante na educação à distância. Destacam-se como pontos fortes: o custo, imprimir é um dos mais baixos custos das tecnologias one-way e a sua portabilidade e facilidade de produção. Como pontos fortes destaca-se o tempo que este método acarreta para os alunos de ensino à distância, pois por vezes teriam de despender grandes períodos de tempo em consultar ao pormenor toda as impressões.

Gráficos e Vídeo 
Neste campo o autor refere que várias pesquisas anteriores mostraram que os gráficos podem aumentar a motivação dos utilizadores, Além disso, os gráficos não animados combinam com o elevado conteúdo de informação (texto), com baixa produção e distribuição de custos. As vantagens das diversas formas de conteúdo de vídeo na prática actual continuam a ser debatidas. Em alguns estudos, a animação foi mostrada para resultar numa " aprendizagem mais eficiente”. Os gráficos, bem como o vídeo, embora bastante importantes para a aprendizagem dos alunos, devem de ter alguns cuidados com a utilização, tanto a nível de cores, tonalidades, entre outros.

Videoconferência 
O autor expõe as suas ideias, dizendo que as sessões de videoconferência têm como características pedagógicas: acrescentar uma sensação de envolvimento directo e presença física entre os alunos geograficamente dispersos, providenciar oportunidades para uma aprendizagem de qualidade (tão boas ou melhores do que as oferecidas por outros métodos e tecnologias), providenciar oportunidades de aprendizagem interactiva e ao vivo para lugares distantes, incluindo a disponibilização de especialidades na totalidade a alunos distantes. Apesar destas vantagens, o custo e a acessibilidade permanecem um problema com todos os tipos de vídeo online, os custos na implementação do vídeo variam enormemente.~

Áudio: IPods, Leitores de MP3 e VoIP 
O autor salienta o serviço de download de áudio da Apple, o IPod, que se tornou o padrão para a musica portátil. O facto de a Apple ter feito o software iTunes compatível com o sistema operativo da Microsoft, veio revolucionar o mundo da música portátil. Foram visiveias as vantagens destas tecnologia, mas o autor ressalta que apesar da utilização do áudio na educação por via online ser bastante útil, a utilização de dispositivos áudio pode levantar desafios técnicos no que toca ao armazenamento e à largura de banda, tal como nos aspetos pedagógicos.

PDAs 
Segundo o autor, a futura direcção mais provável, pelo menos num médio prazo, para o video no ensino onlinepode ser visto como recurso aos Personal Digital Assistants (PDAs), smartphones e outros dispositivos manuais. Os PDAs são pequenos, sem fios, bons receptores de Internet e que apesar do seu tamanho, podem suportar videos de dimensão de filme. Apesar disto, o aparecimento dos smartphones veio tirar em certa parte a popularidade dos PDAs, por possuírem mais funcionalidades e de serem de maior qualidade.

A Internet 
Como o autor refer no início do artigo, a aprendizagem online quase sempre se associa a uma aprendizagem pela Internet, que oferece iguais vantagens e desafios ao educadores e orientadores. As vantagens surgem na enorme capacidade da internet em ligar os participantes com a informação e entre eles. Apesar disto, problemas com a navegação, estrutura, interactividade, complexidade, segurança, estabilidade e tempo gasto pelos utilizadores confusos ou indisciplinados afecta, contudo, a sua utilidade. 

“A Aprendizagem on-line continua a amadurecer em relação aos media e tecnologias utilizados, bem como à pedagogia adequada para a sua utilização.”

sábado, 16 de março de 2013

As TIC na Educação




Na minha opinião o uso das tecnologias podia ser muito mais aproveitado e trabalhado dentro da educação formal. Apesar de hoje em dia, as TIC serem usadas cada vez mais como meio de educação informal, acho pertinente as TIC terem um uso mais marcante na escola, de forma a fazer render o proveito da mesma. Se os recursos materiais e humanos ainda fossem melhores, acho que ainda poderíamos desfrutar muito mais destas. Esse seria o primeiro passo a dar, fazer com que todos os alunos tivessem o seu computador e apesar do apoio do professor, o fizessem de maneira autónoma. As TIC poderiam contribuir para todas as diversas matérias existentes, pois o mundo da Internet é tão vasto que nos deparamos com todas as curiosidades de diferentes temas. Esta era uma maneira de cada aluno explorar cada tema à sua vontade, procurar por novas curiosidades que o despertassem, faria com que se trabalhasse de forma mais autónoma. Claro que este procura teria que ser regulada pelo professor, para que cada aluno não se dispersa-se pelo vasto mundo da Internet. Se continuarmos a investir nas TIC, estas só vão ter benefícios para a Educação, tanto informal como formal.